“Logo que soltas a palavra, ficas sujeito a ela. Mas enquanto não a soltares és dono dela”.
(Provérbio árabe)
Estava dando umas voltas em alguns sites esses dias e me deparei com essa frase. Parei e pensei um pouco sobre o quão somos reféns das nossas palavras.
Cheguei à conclusão que em alguns momentos diria mais coisas, em outros não falaria tanto e ainda diria de outra forma outras tantas coisas.
Mas o tempo não volta. Mesmo a palavra escrita num pedaço de papel ou em qualquer lugar que possa ser lida e apagada, sempre fica marcada para alguém.
Ter cuidado com as palavras é ainda mais essencial do que o cuidado com nossas ações. Dificilmente palavras são esquecidas… Algumas marcam fundo, ferem ou alegram.
Já pararam pra pensar em quantas coisas nós lemos sem querer? E quando as lemos, e são sobre nós? E quando escrevemos sobre outros? Pensamos na conseqüência de nossos dizeres? Creio que não damos a devida importância…
Não podemos voltar atrás nas palavras proferidas, elas não se apagam. São carregadas pelo vento, e vez ou outra voltam.
Dizem que devemos pensar antes de falar, mas seria bem estranho ter uma longa pausa em cada frase dita… A analise demoraria muito… Rsrs mas ter cautela é importante.
Tem uma frase de Oscar Wilde que traz um pouco das diversas personalidades humanas:
“O homem sempre destrói aquilo que mais ama;
Em campo aberto ou numa emboscada;
Alguns com a leveza do carinho;
OUTROS COM A DUREZA DAS PALAVRAS;
Os covardes destroem com um beijo;
Os valentes destroem com a espada”
Somos bem assim: de uma forma ou de outra, não podemos seguir nosso caminho sem magoar alguém, ou sem sermos magoados. Mas a tentativa nunca é sem importância…